Saul Klein, ex candidato a vice prefeito de São Caetano do Sul na chapa de Fabio Palácio é condenado em R$30 milhões por tráfico de mulheres e exploração sexual

Explosão de Justiça! Saul Klein, empresário cruel, foi condenado pela Justiça do Trabalho a desembolsar uma indenização estrondosa de R$ 30 milhões por atrair jovens mulheres e adolescentes com promessas enganosas de emprego, apenas para explorá-las sexualmente em um verdadeiro calvário semelhante à escravidão.

A decisão do tribunal foi uma resposta contundente à ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em outubro de 2022.

O órgão denunciou que o réu, com um desdém hediondo pela dignidade feminina, autonomia, liberdade e saúde sexual, violou de maneira chocante os princípios sociais e normas que regem o respeito à condição humana.

Investigações conduzidas pelo MPT revelaram que Saul atraía jovens vulneráveis, com idades entre 16 e 21 anos, oferecendo-lhes oportunidades de modelo, mas logo as lançava em um esquema perverso de exploração sexual em sua propriedade em Boituva, localizada no interior de São Paulo. Durante dias agonizantes, essas jovens eram submetidas a relações sexuais forçadas com o réu, enquanto sofriam violência psicológica intensa e eram vigiadas implacavelmente por capangas armados.

O órgão também descobriu que a privação de liberdade e os atos sexuais forçados causaram graves danos psicológicos às vítimas, que ainda foram acometidas por doenças sexualmente transmissíveis, agravando ainda mais seu sofrimento.

A sentença proferida pela Justiça do Trabalho ressaltou que o esquema diabólico no qual o empresário estava envolvido feriu profundamente a dignidade mais íntima da pessoa humana, causando transtornos irreversíveis às vítimas e mudando para sempre o rumo de suas vidas.

O poder judiciário também considerou que Saul utilizou sua influência e poder econômico de maneira abominável para cometer esses crimes, evidenciando o risco de repetição de tais atos horrendos.

A quantia estratosférica a ser paga pelo empresário será destinada a três instituições sem fins lucrativos como forma de compensação pelo sofrimento infligido às vítimas.

Essa condenação histórica de Saul Klein é a maior já registrada no país por tráfico de pessoas e a segunda maior por dano moral coletivo relacionado à prática de trabalho escravo.

Importante ressaltar que Saul Klein é filho de Samuel Klein, o fundador das Casas Bahia. Embora a Via, atual proprietária da empresa, tenha negado qualquer vínculo ou relação com o criminoso, a verdade é que a sombra de perversidade parece ter sido transmitida de pai para filho. A Via afirmou que Saul vendeu sua participação na rede de lojas em 2009, mas é inegável que seu nome manchará a reputação da empresa e deixará um legado de horror.

Diante dessa sentença impactante, é crucial que a sociedade se una para combater esses predadores cruéis e garantir que nenhuma pessoa seja vítima de exploração e escravidão.