Por Matheus Gianello Vereador e Advogado
Não é novidade para ninguém que uma das principais dificuldades do país é a elevada taxa de desemprego. O Brasil permanece com uma das maiores taxas mundiais: 12,6% dos brasileiros economicamente ativos encontram-se desempregados, apesar da geração de emprego ter apresentado um crescimento muito tímido nos últimos levantamentos.
Para piorar, segundo o IBGE, a qualidade das vagas de emprego também são precárias e a milhões maioria encontra-se subutilizado ou na informalidade.
Mas o que os dados revelam é que a crise afeta especialmente os mais jovens.
A desocupação de jovens entre 18 e 24 chegou ao patamar de 25,7% – maior que o dobro da taxa da população geral.
O que parece é que o impacto da pandemia foi maior para os trabalhadores jovens, muitos sem experiência prévia, algo exigido por grande parte contratantes. É muito triste constatar que praticamente uma geração inteira está tendo o seu futuro comprometido.
O momento exige políticas voltadas especificamente para o público jovem. E a boa notícia é que muitos programas governamentais de capacitação de jovens já estão surgindo. Por meio de parcerias com empresas interessadas, empresas vão ter incentivo estatal para capacitar jovens até que possam se tornar funcionários efetivos.
A ideia é fornecer ao jovem uma bolsa auxílio mensal subsidiada pela empresa e pelo poder público, enquanto participa de treinamento (uma espécie de on-the-job-training).
O cenário esperado é que todo mundo saia ganhando. O governo promove a economia, a empresa ganha um treineiro interessado e o jovem se qualifica para o que poderá se tornar seu emprego efetivo.
Num mundo onde o investimento em qualificação da mão de obra é essencial para reduzir as dores da juventude em relação à empregabilidade precisamos sempre pensar soluções que podem atacar este problema na raiz.
Vereador Matheus Gianello
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