Tite Campanella descarta candidatura a prefeito ligada à oposição de São Caetano

Tite Campanella descarta candidatura a prefeito ligada à oposição de São Caetano

21 de dezembro de 2022 0 Por Desperta São Caetano

O presidente da Câmara de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), que passará o bastão para Pio Mielo (PSDB), a partir de janeiro, coloca seu nome à disposição para pleitear, dentro do grupo governista, liderado por José Auricchio Júnior (PSDB), a candidatura de prefeito em 2024. “Há duas certezas, não serei candidato a vereador e se eu conseguir viabilizar, construir meu nome no grupo serei candidato, caso contrário não. Não existe essa possibilidade de ser candidato da oposição”, afirma.

Tite ainda se diz aberto a conversar com Gilberto Kassab, na condição de atrair o PSD para o grupo de apoio da base governista. Vale destacar que o Repórter Diário havia noticiado o convite do hoje filiado ao Cidadania, para ingressar no campo da oposição, com o aval do ex-ministro.

Tite, por sua vez, afirmou que gosta da estar na vereança, mas que todos na política têm objetivos de crescer. “Vereador quer ser prefeito, tenho essa aspiração, esse desejo. Tive uma experiência importante, como vereador de três mandatos, líder do governo, presidente da Câmara e prefeito, tenho passado e quero escrever o futuro”, afirmou.

Secretário

Nos bastidores, Auricchio já teria convidado Tite Campanella para uma secretaria, mas o parlamentar acredita ser “mais útil no Legislativo travando debates no chão da fábrica”. O atual presidente destaca que estar na vereança ainda lhe possibilita ter contato mais próximo com a população, ao frequentar locais comuns para a maioria.

Crítica

Assim como Auricchio, Tite destaca que, internamente, o assunto da eleição de 2024 não é debatido neste momento. As pautas e discussões são sobre o futuro da cidade, de obras, que por conta de suas complexidades seguem um cronograma para os próximos cinco anos, evidentemente, em uma nova gestão. “Temos medo da cidade cair em mãos erradas, como aconteceu em 2013, 2014, 2015 e 2016, quando houve uma queda na qualidade dos serviços públicos”, afirma.

Fonte Repórter Diário/ Wilson Guardia