Vereador Professor Rodnei solicita a  retomada do centro de prevenção saúde do homem

Com o grande sucesso do Programa “Carreta Azul” A proposição do Centro de Prevenção da Saúde do Homem visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.

O reconhecimento de que os homens adentram o sistema de saúde por meio da atenção especializada tem como consequência o agravo da morbidade pelo retardamemto na atenção e menor custo para o SUS.
É necessário fortalecer e qualificar a atenção primária garantindo assim a promoção da saúde e a prevenção aos agravos evitáveis.

Vários estudos comparativos entre homens mulheres, tem comprovado o tal de que os homens são mais vulneráveis as doenças, sobretudo as enfermidades graves e crônicas e que morrem mais precocemente que as mulheres.

A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de mortalidade os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica. Muitos agravos poderiam ser evitados caso homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção primaria.

A resistência masculina à atenção primária aumenta não somente a sobrecarga financeiro da sociedade, mas também e sobretudo, o sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família, na luta pela conservação da saúde e da qualidade de vida) dessas pessoas.

Tratamentos crônicos ou de longa duração têm em geral, menor adesão visto que os esquemas terapêuticos exigem um grande empenho do paciente que, algumas circunstâncias necessita modificar seus hábitos de vida para cumprir seu tratamento. Tal afirmação também é valida para ações de promoção e prevenção à saúde que requer, na maioria das vezes, mudanças comportamentais, que se estruturam como barreiras entre o homem e os serviços e ações de saúde.

Uma questão apontada pelos homens para a não procura pelos serviços de saúde está em um ponto assinalado, a dificuldade de acesso aos serviços assistenciais alegando-se que, para marcação de consultas, há de se enfrentar filas intermináveis que, muitas vezes, causam a “perda de um dia inteiro de trabalho, sem que necessariamente tenham suas demandas resolvidas em uma única consulta”.

Ainda que o conceito de masculinidade venha sendo atualmente contestado e tenha perdido seu rigor original na dinâmica do processo cultural a concepção ainda prevalente de uma masculinidade é o eixo estruturante pela não procura aos serviços de saúde.

Mobilizar a população masculina brasileira pela luta e garantia de seu direito social à saúde é um desafio do poder público.

Pretendemos tomar os homens protagonistas de suas demandas, consolidando seus direitos de cidadania. Finaliza o vereador.