30 de março de 2022 0 Por Fabiana Todeschini

Voltei pra contar um relato do meu filho Davi sobre como a EMEF 28 de Julho tem surpreendido as expectativas dele.

Essa semana o Davi esteve bem gripado e, para segurança dele e da comunidade escolar, não foi para a escola por 2 dias.

Na sexta feira, ao retornar, uma professora repassou para ele uma tarefa que os amigos já tinham feito e recomendou que ele fosse fazer a atividade na sala da Diretora. Quando chegou lá ele notou que um outro amigo estava preparado para fazer a tarefa também.

Enquanto me contava sobre isso, pareceu emocionado, constrangido, feliz, intrigado, notei que tinha algo que ele queria falar, então perguntei: Filho, foi tudo bem?

A resposta dele foi positiva e ele complementou que observou que o colega, assim como ele, também tem um transtorno que impacta o aprendizado. Me contou que acha “muito bonito como os professores lidam com as crianças no dia a dia e que as crianças com algumas dificuldades são atendidas com um olhar diferente”.

“Diferente como, filho?”

  • Mamãe, dá pra ver que eles tem carinho com a gente –

O Davi tem TDAH e comorbidades, em alguns momentos pode apresentar alguns sinais de ansiedade e a recomendação terapêutica é que nesses momentos a criança tenha um espaço mais reservado para concluir atividades.

E como a escola sabe disso?

Sensibilidade, trabalho em grupo (família, escola e psicóloga) e muito profissionalismo.

Termino meu relato afirmando de novo:

Quem nunca viu o filho enfrentar discriminação não sabe o que isso representa, e quem tem a oportunidade de ver o sorriso do filho por se sentir incluído e visto com carinho se sente agradecido, pois não há nada que as pessoas possam fazer por mim, que me deixe mais feliz, do que fazer o melhor para ele.

Obrigada EMEF 28 DE JULHO❤️

Por Fabiane Todeschine – Conselheira Parental✍️
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