Em entrevista concedida ao Repórter Diário na quarta-feira (26/01), Auricchio explicou ao repórter Leandro Amaral sobre o plano de volta às aulas presenciais elaborando o ano curricular normal e o planejamento de recuperação no déficit de aprendizado causado pela pandemia em nível mundial.
“Teremos a contratação de mais profissionais, programas específicos de ‘recuperação de aprendizado’ com horários específicos em um conjunto de ações que resultará no retorno 100% presencial a partir do dia 9. Não teremos relaxamento nas medidas preventivas, mas temos médias positivas sobre o platô de contaminação que cientificamente aponta uma significativa melhoria e estabilização do contágio do vírus após este pico que enfrentamos”.
Indagado sobre o passaporte da vacinação, Auricchio dá sua opinião sobre ser à favor de sua obrigatoriedade, visando a saúde e bem estar pessoal e coletiva, porém, reconhece o direito individual de cada um em opinar sobre a imunização de suas crianças ou não, e faz um apelo para que os pais vacinem as crianças.
Em seu primeiro mês de volta ao comando da cidade, Auricchio também anunciou o abono aos profissionais da educação que em sua totalidade somam por volta de 4.000 servidores.
“Será encaminhado em breve para que seja pautado na primeira sessão da câmara deste ano o projeto sobre o abono para os profissionais da educação, iremos pagar as 12 parcelas do abono, na primeira quinzena provavelmente já estará aprovado para que na segunda quinzena já possamos começar a efetuar o pagamento das parcelas. Nada mais justo e merecido para os nossos profissionais da educação, terei a honra em poder falar que sou o primeiro prefeito a pagar as 12 parcelas no primeiro ano fiscal e este será o segundo ano que iremos obter esta marca”, explicou Auricchio.
Sobre o polêmico plano de saúde dos servidores públicos que gerou uma grande insatisfação da classe com os serviços prestados pela empresa Medical Health, Auricchio foi direto ao ponto:
“A Medical Health evidentemente não prestou serviços de forma adequada e já estamos elaborando um novo edital para este serviço, nossa preocupação atual é a possibilidade de construir um ambulatório específico para nossos servidores, que levaria em torno de 30 dias, porém, nossa licitação será findada em torno de 45 a 60 dias, não compensando a mobilização de toda uma estrutura como a deste ambulatório de forma provisória, iremos aguardar o lançamento do edital para a próxima semana, e estudarmos o tempo necessário para a contemplação de um novo prestador de serviços”, encerrou Auricchio.
Irresponsabilidade da Gestão Paulo Pinheiro Deixa Dívida De 120 Milhões Aos Cofres Da Cidade
A Prefeitura de São Caetano se deparou com a obrigatoriedade de fazer a cobertura de um fundo jurídico usado pela administração anterior em 2016 de mais de 120 milhões de reais, em decisão judicial de pagamento à vista para a CPTM de saques feitos pela gestão de forma irresponsável.
“Teremos o maior ajuste fiscal da história de nossa cidade, precisamos da união de nossa classe política da cidade, teremos uma grande negociação de prazos junto ao credor, e torcemos para a flexibilização de prazos para podermos estabilizar nossa cidade financeiramente”, afirmou Auricchio.
“Este crédito que é justo, já transitado em julgado para CPTM, foi constituído ao longo de uma ação judicial que durou uma década, para ser mais preciso 9 anos e meio. E agora por irresponsabilidade dos administradores que passaram pela prefeitura, em um ato irresponsável, se nada mudar, a cidade vai ter de pagar em 1 ano o que demorou 10 anos para constituir de dívida entre uma pendência judicial”, explicou Auricchio.