Segurança Pública /Prevenção Da Violência

Segurança Pública /Prevenção Da Violência

15 de janeiro de 2022 0 Por Yuri Oliveira
Por Yuri Oliveira
Advogado Criminalista

Olá, sou Dr. Yuri Oliveira, Advogado Criminalista Pós Graduado em Processo Penal e Criminologia, Especialista Ambiental focado a crimes de maus tratos a animais, Especialista em Segurança Pública e Privada condecorado pela ONU em 2017 e outras honrarias de renome na área da Segurança Pública Nacional.

Nesta matéria vou tratar de um tema importantíssimo para a sociedade, que atinge a todo tempo pessoas, famílias em geral, a violência que nos assola e cada vez está mais próxima de cada cidadão. Resumidamente trago uma visão mais técnica para a possível melhoria de nossa segurança no dia a dia.

PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA: Análises

Os profissionais de segurança pública e das instituições policiais são parte fundamental da democracia. Para que seja possível o diálogo e a necessária profissionalização deste setor, é preciso conhecer suas dinâmicas e valorizá-los como agentes centrais da modernização das polícias. A própria população desconhece o papel de cada instituição e a crítica vem sempre antes do entendimento, em linhas gerais posso afirmar que é FUNDAMENTAL que cada indivíduo se sinta parte integrada da segurança pública, a própria Carta Magna de 1988 é muito clara ao tratar do assunto em seu artigo 144 que diz: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (…)”.

Ou seja, as pessoas não podem se eximir de estar por dentro de ações de planejamento da segurança de onde vivem, participando, opinando e mostrando possíveis deficiências aos profissionais do assunto. Assim juntos a sociedade caminha para a solução através de gestão inteligente de servir e proteger o cidadão de bem.

DADOS ESTATÍSTICOS E A TECNOLOGIA

A criminalidade figura sempre entre as principais preocupações dos brasileiros. Somente em 2019, foram 47.796 mortes violentas intencionais (último dado anual oficial disponível do Fórum de Segurança Pública) com tendência de alta mesmo em ano de pandemia.

Estudos projetam que a população da Terra atingirá cerca de 10 bilhões até 2050, com 60% desse contingente vivendo em cidades. Ao mesmo tempo em que tal concentração demográfica significa mais geração de valor, também implica maior pressão e maiores riscos (violência).

Quando se pensa em soluções para a melhoria da segurança pública, o uso da tecnologia ainda ocupa um espaço modesto. A mudança de atitude precisa vir logo.

Com a pandemia de Covid-19 e a expansão do uso de máscaras nas ruas na maioria dos países, empresas que fornecem tecnologia de reconhecimento facial tentam adaptar seus softwares para que eles se concentrem nos dados das partes descobertas da face, como os olhos.

Outra iniciativa que tem sido desenvolvida em algumas cidades brasileiras é a interligação de câmeras de vigilância de estabelecimentos comerciais ou particulares às centrais de monitoramento das forças de segurança.
São Paulo criou o projeto City Câmeras, que funciona com uma plataforma eletrônica em que a sociedade civil pode integrar imagens de seus equipamentos de vigilância ao monitoramento da prefeitura. A meta é alcançar 10 mil câmeras integradas.

É claro que a violência no Brasil tem raízes estruturais profundas, mas quanto maiores os esforços no sentido de reduzir os índices de criminalidade melhor será para construirmos um país mais seguro, não basta somente ter a tecnologia, o correto é criar GESTÃO INTELIGENTE com a participação maciça da sociedade, atuando como atores principais nas denúncias e interagindo com as forças policiais, e sempre tendo um feedback (retorno) dos índices para melhoria constante (PDCA da Segurança).

Para concluir trago um exemplo da cidade de Campinas – SP. A cidade mantém, desde 2015, o Sistema Inteligente de Monitoramento Veicular (SIMVECAMP), CRIADO POR SERVIDORES VOLUNTÁRIOS que faz a leitura das placas dos veículos nas ruas e compara quase em tempo real com o banco de dados de carros roubados ou procurados e, em caso de “match”, soa um alarme na central de monitoramento, a informação é repassada às equipes de segurança mais próximas do local. Só nos três primeiros anos de funcionamento, até 2018, foram recuperados 354 veículos roubados.

O Assunto é muito mais amplo e complexo, mas posso afirmar com veemência que tem solução, e parte dela é a integração da SOCIEDADE – POLÍCIA – TECNOLOGIA – GESTÃO. Pìlares fundamentais para o sucesso na segurança pública em qualquer lugar do mundo.

Para refletir: “Potência Não É Nada Sem Controle”

Até a próxima!!!

Dr. Yuri Oliveira

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