Especialista Orienta Ficar Em Casa Para Sintomas Leves De Síndromes Respiratórias
15 de janeiro de 2022Por RD Diário
O ano de 2022 começou com o aumento da procura por atendimento médico relacionado às síndromes respiratórias. O crescimento da demanda se deve a entrada do vírus Influenza e da nova variante do coronavírus, a ômicron, que possui maior poder de transmissão que as variantes anteriores e sintomas muito semelhantes às síndromes gripais, o que gera medo e dúvidas em muitas pessoas.
A médica Regina Maura, Presidente da Fundação ABC, orienta que ao perceber sintomas de qualquer uma das doenças, o paciente evite ir ao serviço de saúde, em casos leves, e mantenha o isolamento em casa. Procurar um teleatendimento como o oferecido pela Prefeitura de São Caetano, em parceria com a USCS, por exemplo, pode se uma alternativa. “É preciso observar a evolução com calma e em casa e, caso os sintomas se agravem, a pessoa se dirige para o atendimento médico. Dessa maneira, evita-se aglomerações e sobrecarga nos serviços de saúde e contatos desnecessários com doentes”, explica Maura.
Para evitar a contaminação por Covid-19 ou Influenza, os cuidados são os mesmos. “Não é momento de descuidar, é agora que precisamos voltar a ter distanciamento, evitar abraços e beijos e dar as mãos, manter o uso de máscaras e a higienização frequente das mãos e objetos”, afirma. É importante relembrar e fortalecer as medidas de higiene, armas importante no combate à pandemia do coronavírus. Lavar as mãos com frequência; higienizar com álcool em gel 90% nos intervalos; evitar tocar olhos, boca e nariz; realizar a limpeza de ambientes e objetos com regularidade e evitar contato físico. “Vamos voltar ao toque leve de mãos fechadas. E não vamos esquecer de trocar as máscaras de proteção a cada duas horas ou quando estiverem úmidas, bem como lavar as máscaras de pano”, ressalta Maura.
A variante ômicron possui uma transmissão mais rápida. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que em sete dias mais 9,5 milhões de pessoas foram contaminadas pela nova cepa do coronavírus. O ABC já conta com nove casos positivos para ômicron e apenas um paciente tem registro de viagem recente. Apesar da alta transmissibilidade, a variante não apresenta alta letalidade. “Mas nem por isso devemos baixar a guarda, reforçar os protocolos de higiene e seguir com a vacinação, principalmente de crianças, vai nos ajudar a sair desse cenário. É preciso que todos colaborem”, diz Maura.