Vereador e líder de governo Gilberto Costa propõe disciplinas de Educação Financeira e Empreendedora nas Escolas de São Caetano
18 de maio de 2023O vereador e líder de governo de São Caetano do Sul, Gilberto Costa (Avante), protocolou a indicação propõe disciplinas de Educação Financeira e Empreendedora nas Escolas de São CaetanoAprender sobre educação financeira dentro da sala de aula é fundamental para o fortalecimento da cidadania. Ao estar ambientado com o assunto, o aluno se torna mais consciente sobre a importância de tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo.
Neste sentido, o vereador Gilberto Costa (Avante) apresentou proposta para que educação financeira sejam disciplinas nas escolas de São Caetano “Aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos e contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização é fundamental”, comentou.
A educação financeira proporciona que pais e filhos conversem no dia a dia sobre temas como empreendedorismo, bens públicos, economia do país e economia do mundo mostrou que, além de possíveis, essas conversas rendem mudanças nos hábitos familiares.
Analistas do Banco Mundial constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra. As famílias também foram beneficiadas, pois temas como orçamento, planejamento e taxas bancários entraram na pauta das conversas e decisões conjuntas de gastos por causa dos deveres de casa. O relatório conclui, ainda, que esse resultado indica que jovens educados financeiramente podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil.
A educação empreendedora é uma abordagem pedagógica que visa o desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para inovação. Isso significa que a escola precisa promover atividades para despertar o interesse do aluno em projetos transformadores, bem como incentivar a autonomia e a criatividade.
Seguindo o pilar do empreendedorismo, é necessário ter resiliência e saber se reinventar em um cenário competitivo. Essas características também podem ser aplicadas à convivência, afinal, as transformações dos últimos anos, sobretudo influenciadas pela tecnologia, pedem indivíduos dinâmicos e com inteligência emocional.
Todavia, a educação empreendedora não visa ensinar o aluno a abrir o próprio negócio, mas, utilizar os pilares do empreendedorismo no ensino-aprendizagem na sala de aula. Isso não significa que os alunos não possam desenvolver projetos, pois uma ideia inovadora pode surgir no meio do processo.
A identificação de oportunidades inovadoras não precisa ter o lucro como foco, pois é possível desenvolver projetos sem fins lucrativos. Essa iniciativa é conhecida como empreendedorismo social, que visa o desenvolvimento de ideias com impacto positivo na vida de pessoas em vulnerabilidade – social, econômica, gênero, ambiental, etc.
Dessa maneira, a escola consegue desenvolver habilidades comuns na educação financeira e empreendedorismo. Ou seja, a instituição de ensino deixa de focar apenas no currículo tradicional, para oferecer uma aprendizagem integral ao estudante.
Ao aprender educação financeira na escola, a criança se torna um exemplo para os pais e isso se reflete dentro de casa. “Desde pequeno, quando a criança volta da escola, ela adquire hábitos e socializa seus conhecimentos, reforçando que a ideia é que a escola seja também um elo, entre as ações praticadas no âmbito das aulas e as ações da família. Uma criança que aprende a poupar, que fecha a torneira e que tem essas preocupações com a sustentabilidade, leva tudo isso para casa. Isso se reflete nas famílias, é uma ação que parte da escola para toda a sociedade”, concluiu o vereador Gilberto Costa.